História

União das Freguesias de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros

A União de Freguesias de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros surgiu em 2013 imposta pela Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias(.

No âmbito da reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros, esta recente união de freguesias do concelho tem cerca de 20,09 km² de área e 521 habitantes (censos 2011).

Pinheiro de Coja

 

Orago: S. Tiago
Área: 12,32 Km²
População em 2011: 308
 

Pinheiro de Coja fica situado na margem direita do rio Alva, na periferia do Concelho. A freguesia integra a povoação de Bogalhas e o lugar da Venda do Porco. Da história da aldeia pouco se sabe, mas a fazer fé em alguns escritos, a sua origem, embora modesta, acompanha o nascer da nacionalidade. A primeira referência conhecida no Livro Santo, pág. 65, referente ao Convento de Santa Cruz de Coimbra: trata-se de uma doação datada de Abril de 1139, segundo a qual Suario Gonzalui e sua mulher Mariae Velazco et Didagoz Gonszaluir e sua mulher Orrace Menendez doaram ao prior do Convento três casais situados in pinerio.

Já no séc. XVI, no texto do foral da vila de Coja de 25 de Junho de 1514 são mencionados o lugar de Pinheiro e «três casais onde chamam as Bugalhas», pertencentes ao termo da dita vila e «foreiros da mesa episcopal do bispado de Coimbra».

A freguesia, então chamada freguesia de Santiago do Pinheiro, tinha padre-cura, o qual era apresentado pelo Vigário da freguesia de Coja.

Já em 1728, uma informação refere que a dita freguesia tinha 78 fregueses e que nela havia duas capelas «sendo uma de Nossa senhora da Graça e a outra de Santo Ovídeo e ainda uma hermida no Calvário da Via Sacra, na qual ainda se não dizia missa».

Em 1840 esta freguesia pertencia ao concelho de Coja (daí certamente o seu nome actual) e assim continuou até à extinção deste concelho em 31 de Dezembro de 1853, passando a integrar o concelho de Tábua por Decreto de 24 de Outubro de 1855.

Heráldica: Escudo de ouro, barra ondada de azul e prata de três tiras, acompanhada de um ramo de oliveira de verde, frutado de negro em chefe e de um ramos de pinheiro de verde, frutado de vermelho, em ponta. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ PINHEIRO DE COJA”

Meda de Mouros

 

  Orago: S. Sebastião
  Área: 7,77 Km²
  População em 2011: 213

A antiga freguesia de são Sebastião de Meda Meda de Mouros foi curato da apresentação do vigário de Coja (Pe. Carvalho) ou do conde de Vila Flor (Estatistica Parochial). Fez parte do concelho de Coja, extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853, passando então a integrar o de Arganil. Pelo decreto de 24 de Outubro de 1855 passou para o de Tábua. Em 1839 figura na comarca de Seia, em 1852 na de Arganil e, em 1862, na de Tábua.

Meda de Mouros assenta num planalto na margem direita do rio Alva e apresenta-se com notável sobriedade, sobretudo no que se refere à sua paisagem circundante. Pelo topónimo se conclui que na sua origem terá estado um povoamento árabe, que segundo rezam as lendas, explorava ouro no rio Alva.

Em 1931 teve um Sindicato Agrícola responsável pela recuperação e ampliação da zona de olival e pela criação do 1º Celeiro Nacional, onde os produtores de cereais do concelho de Tábua e concelhos vizinhos depositavam os seus excedentes.

Todavia, por toda a freguesia se sente ainda um pouco do espírito e estilo pitorescos, visível nas suas gentes e no seu quotidiano. Caminhar pelas ruas de Meda de Mouros é ter o prazer de poder andar sobre a calçada tipicamente portuguesa (da década de 50), levando-nos à descoberta da pequena vila e de alguns lugares mais recônditos, como o miradouro de Meda de Mouros, local que propicia as imagens que poderemos visualizar na galeria de fotografias.

Heráldica: Escudo de verde, um arado de ouro realçado de negro; em chefe, duas espigas de trigo de ouro, postas em pala; em campanha, ponte de um arco de prata, lavrada de negro, firmada nos flancos e movente de pé ondado de três tiras de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MEDA de MOUROS».

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